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Cientistas do Instituto de Química da UFRGS avaliam método de conversão eletroquímica do CO2 para produção de energia.


Segundo alerta feito por cientistas do Instituto Postam de Pesquisa sobre o Impacto Climático, da Alemanha, em um artigo publicado na revista Science Advances, a concentração de CO2 (gás carbônico) na atmosfera atingiu o maior nível dos últimos três milhões de anos, aumentando o efeito estufa no planeta. Uma pesquisa do Instituto de Química da UFRGS, no entanto, mostra que a partir do CO2 presente na atmosfera é possível gerar diferentes produtos químicos úteis, inclusive combustíveis. E isso acontece por um método chamado combustão reversa.

Processos que envolvem combustões ainda são responsáveis por grande parte da geração de energia no mundo. E, nestas reações químicas, os produtos gerados são CO2 e água. “O projeto que desenvolvi no doutorado foi basicamente pegar esse CO2 e transformar em algo útil”, explica Wellington Gonçalves, um dos realizadores da pesquisa. A intenção do processo químico estudado é utilizar o gás carbônico para produzir — novamente — combustíveis como metano, etano, entre outros. O metano é o principal constituinte do biogás, uma alternativa renovável de geração de energia elétrica.

O estudo realizado pelos pesquisadores do Instituto de Química está publicado no artigo Efficient Electrocatalytic CO2 Reduction Driven by Ionic Liquid Buffer‐Like Solutions (A eficiência dos líquidos iônicos como ativadores na redução eletroquímica do dióxido de carbono), que foi capa do mês de setembro passado da revista ChemSusChem, parte da ChemPubSoc Europe. O tema do artigo é o mesmo assunto do doutorado de Wellington, finalizado em 2018 no Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais da UFRGS. O orientador do trabalho foi professor Jairton Dupont.

Leia a matéria completa no UFRGS Ciência.