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UFRGS participa de testes de desinfecção de áreas públicas com drones

Iniciativa é fruto de parceria entre UFRGS, SkyDrones e Prefeitura Municipal de Porto Alegre



Foto: Divulgação/SkyDrones



Desinfetar áreas públicas usando veículos aéreos não tripulados (VANTs), como drones, para evitar que o coronavírus permaneça nas ruas e, assim, facilitar o combate ao micro-organismo. Esse é o objetivo de um grupo de trabalho integrado por professores da UFRGS e representantes da empresa SkyDrones e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Porto Alegre. O primeiro teste com o uso de drones pulverizando uma substância à base de cloro foi efetuado na terça-feira, 24, na região da Orla do Guaíba e do Parque Marinha do Brasil, na Capital.

Uma das participantes do grupo, a professora do Instituto de Química Nádya da Silveira explica que o objetivo dos testes é estabelecer condições de aplicação de algum produto químico com poder de desinfecção em áreas públicas ou outros locais em que isso seja necessário. “A partir da nossa experiência no assunto, propusemos o uso dessa substância à base de cloro em uma concentração específica para que ocorra a desinfecção”, relata. A proposta dos professores coincidiu com outros protocolos de limpeza e assepsia utilizados na China, por isso o grupo decidiu utilizar esse composto.

Assim, na terça-feira, o drone Pelicano foi utilizado em quatro testes. Em cada um, foi pulverizada uma área de cerca de 10 mil m², totalizando 40 mil m² desinfetados. O diretor e fundador da SkyDrones, Ulf Bogdawa, destaca algumas vantagens da pulverização por VANTs: alta eficiência, maior controle de área pulverizada, a preservação de um histórico digital de aplicação do produto desinfetante e maior segurança – já que na operação o contato humano é bem menor. A ideia agora é disponibilizar essa tecnologia para os órgãos públicos locais.

Representam a UFRGS no grupo de trabalho, além de Nádya, os professores Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, da Escola de Engenharia, e Ilma Brum da Silva, do Instituto de Ciências Básicas da Saúde. A iniciativa integra o desafio Start Health – Startups vs. Covid-19, promovido pelo Pacto Alegre com o objetivo de selecionar startups que trabalhem com soluções inovadoras no enfrentamento ao coronavírus.