20 A 23 DE AGOSTO DE 2019

 

Quimiometria na resolução de interferência em dados cromatográficos: Quando a separação física não é alcançada

 

 

O desenvolvimento de uma metodologia cromatográfica validada demanda o investimento de tempo, reagentes e mão de obra qualificada e pode ser invalidada por uma amostra com uma composição distinta das usadas na etapa de validação. Além de ser susceptível a interferências, eluições longas geralmente são usadas para separar fisicamente todos os constituintes na coluna, em especial aqueles com estruturas semelhantes. A quimiometria pode simplificar o desenvolvimento de uma metodologia de análise cromatográfica desde o preparo da amostra até a eluição, ao resolver matematicamente interferências com a vantagem de segunda ordem. A vantagem de segunda ordem vem sendo usada para realizar quantificações exatas, mesmo na presença de interferências possibilitando aplicar o método desenvolvido a vários produtos (metodologias multiproduto). Usar abordagens quimiométricas para separar interferências matematicamente em substituição a separação físico-química na coluna ou por etapas de preparo de amostra, possibilita incluir muitas vantagens experimentais na metodologia desenvolvida. O intuito dessa palestra é apresentar alguns fundamentos e estudos de casos que tornem claro as vantagens da modelagem multivias para o desenvolvimento de metodologias de análise cromatográfica. Os estudos de casos que serão apresentados buscam resolver interferências em dados cromatográficos de segunda e terceira ordem onde há coeluição de muitos constituintes e em caso de interferência de constituintes com espectros idênticos.

 

 

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