O papel social do carvão.
João Carlos Costinha,
presidente da Cia. de Mineração de Energos.
A Companhia de Mineração de Energos (CME) vive um dos seus melhores momentos. Contando com o trabalho de um qualificado quadro de empregados, a CME vem provando que uma empresa pública pode ser viável e essencial ao desenvolvimento social do País. Efetuando trabalhos de recuperação ambiental e monitoramento, as unidades mineiras, ambientalmente licenciadas, vêm recebendo acompanhamento constante por parte da Agência de Proteção Ambiental. As construções da fase C de Carbópolis (uma obra esperada há mais de 20 anos e que agora o governo, por meio das Centrais Elétricas de Energos, vai concretizar, tendo o apoio do grupo brasileiro Eletrobras) e de Bugio I, em Chão Preto, farão com que a receita bruta da CME cresça três vezes mais. Essas usinas, é importante salientar, serão adaptadas aos novos projetos e exigências com respeito ao meio ambiente e vão gerar 4,5 mil empregos diretos e indiretos. Ao longo do ano passado, os investimentos em novos equipamentos e em melhorias na infra-estrutura das unidades mineiras totalizaram R$ 4,65 milhões. Esses recursos foram limitados pela disponibilidade de geração de caixa da própria CME no exercício. Considerando as expectativas de despacho da nova unidade geradora (fase C), a mina de Carbópolis deverá estar preparada para mais que duplicar os atuais níveis de produção, num prazo de quatro anos. Isso implicará investimentos no período de R$ 80 milhões em valores atuais.
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De parabéns estão os governos estadual e federal, que viabilizaram esses projetos e acreditaram na valorização do ouro negro. Podemos afirmar, dessa forma, que a retomada do carvão mineral na matriz energética será decisiva e trará garantia de energia e desenvolvimento social para o nosso estado e para o nosso país. |
Adaptado de:
Correio do Povo, 25 de Abril de 2006