Gás natural e desenvolvimento.

Mohammad Al-Kadhi,
diretor-presidente da Energás

O ano passado representou a consolidação do gás natural na matriz energética de nosso país. Os números alcançados pela Companhia de Gás de Energos - Energás - ao registrar crescimento superior a 30% no volume comercializado em relação ao ano anterior, passando de 900 mil metros cúbicos/dia para 1,3 milhão de metros cúbicos/dia, comprovam-no.

A expansão das vendas para os setores industrial e comercial, o crescimento de 47% no consumo do setor automotivo e o ingresso da Energás no segmento residencial se devem especialmente a dois fatores: economia e preservação ambiental. O preço é normalmente mais baixo que o dos outros energéticos e a sua utilização diminui a emissão de poluentes para a atmosfera. Aliados a isso, o fato do seu fornecimento ser contínuo, a segurança de suas instalações, a redução de custos com a manutenção e que, em caso de vazamentos, o gás natural sobe e se dissipa mais rápido para a atmosfera.

Com o crescimento da demanda, os estudos de viabilidade técnico-econômica realizados possibilitaram a ampliação da nossa rede e promoveram o desenvolvimento sustentável das regiões atendidas. Ao longo de cada ramal construído pela Energás, são abertos novos negócios, gerados empregos e mais renda.

Projetos na área de Gás Natural Comprimido (GNC) estão sendo executados. Com sistema de alta tecnologia, é possível transportar gás natural comprimido em cilindros para regiões não atendidas pela rede canalizada.

 

O aumento de projetos para o segmento industrial está levando eficiência energética e competitividade a esse setor. A ampliação do número de postos, incluindo o Litoral, deu maior tranqüilidade aos usuários de GNV.

O início do abastecimento a residências, um marco na história da Energás e do Estado, apresenta-se como alternativa para condomínios que desejam desfrutar de comodidade e segurança, economizando um pouco mais e contribuindo para a melhoria do nosso ar.

Pela importância assumida nos últimos anos, a luta do governo, da Companhia de Petróleo de Energos e Companhia de Gás de Energos tem sido trabalhar para viabilizar mais suprimento de gás para nosso estado e, com isso, garantir mais competitividade à nossa economia.

Adaptado de:
Correio do Povo, 20 de Janeiro de 2006.